Autor
Prof. Everton
data
29/8/23
categoria
Inglês
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O cinema surgiu na Europa do século XIX como uma evolução natural do ramo da fotografia. Foi em 1895 que os irmãos Lumiere exibiram pela primeira vez na história um vídeo num café em Paris. Sortie de L’usine Lumière à Lyon era um vídeo de 45 segundos, sem som, mostrando os empregados da empresa Lumiere deixando o expediente. É considerado o primeiro vídeo a ser projetado (e pode ser encontrado no youtube).
Na era silenciosa, os filmes ainda eram mudos, a ideia de combinar vídeo e áudio viria somente mais tarde, nos anos 30. Ainda assim era comum nas sessões de cinemas que houvessem bandas que acompanhavam o filme com música ou mesmo um sonoplasta que fazia os efeitos sonoros ali mesmo na sala de cinema.
Apesar disso, os filmes dessa época ainda são muito bem vistos por cinéfilos e historiadores que tentam desmitificar a má fama dos filmes antigos explicando que normalmente são exibidos em velocidade alterada e a partir de cópias deterioradas. Grandes clássicos do cinema mudo como, Metrópolis, Tempos Modernos e Nosferatu são alguns exemplos dos grandes filmes dessa era.
Nos anos 30 os filmes em cores começaram a se tornar mais comuns, mas por monopólio de uma empresa em todos os materiais necessários para um filme os produtores, diretores e atores decidiram procurar um lugar onde eles pudessem trabalhar com mais liberdade. É assim que nasce Hollywood, hoje o lugar mais famoso quando se fala de cinema.
Os oito grandes estúdios de Hollywood, Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), Paramount, Warner Bros, RKO, Fox, Universal, Columbia e United Artists, foram essenciais para a propagação e alcance que o cinema tem hoje. O impacto cultural dos filmes hollywoodianos pode ser traçado até vários traços e costumes que vivemos de forma cotidiana, como ficar aflito num acidente de carro achando que o veículo vai explodir ou acreditar que um desfibrilador pode reiniciar um coração parado (usa-se este equipamento para regularizar as batidas do coração).