Autor
Prof. Everton
data
29/8/23
categoria
Inglês
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Desde tempos imemoriais a arte tem sido fonte de expressão e calmaria da mente e espírito. O ser humano eventualmente sentiu a necessidade de organizar seus relatos, antes contados em pinturas nas paredes, e foi assim que então surgiu a escrita. Da ancestral Suméria, passando pela antiga Grécia e o Renascentismo, a escrita eventualmente se aglutinou ao conhecimento secular e os grandes relatos de épicos por incontáveis heróis e tornou-se literatura. A literatura é a arte expressa através da escrita e embora exista principalmente no formato de livros, nem todo livro é considerado obra literária. Nas obras de literatura, porém, os autores usam as palavras de maneira criativa para despertar emoções, sentimentos e reflexões.
A literatura na língua inglesa foi se fortalecendo desde a idade média, onde muitos dos textos retratavam aventuras em terras distantes como outras partes da Europa, ou até mesmo África e Ásia, e foi tomando forma até o século XVI quando nasce o grande bardo, William Shakespeare.
Considerado por muitos o pai da literatura inglesa, o autor, poeta e dramaturgo de Stratford é tão absolutamente gigante em suas contribuições para o idioma inglês que até hoje muitos pesquisadores questionam se ele realmente existiu, acreditando que Shakespeare se tratava de um grupo de pessoas ou um pseudônimo adotado por escritores da época quando não queriam ser ligado a obras literárias demasiadamente escandalosas.
Hoje, além de suas 38 peças, 154 sonetos e dois longos poemas descritivos, além de vários versos esparsos, Shakespeare também contribuiu para a língua inglesa criando cerca de 1700 novas palavras eu longo de suas obras, transformando substantivos em verbos, verbos em adjetivos, conectando palavras nunca antes usadas juntas, adicionando prefixos e sufixos, além de criar palavras completamente novas.
Mas não foi apenas a Inglaterra que produziu escritores influentes no idioma Inglês, nos Estados Unidos, por exemplo, houve a controversa geração beat. Um grupo de escritores, poetas e artistas em geral, que pregavam a contracultura, um meio de vida que repelia os valores e normas tradicionais do final dos anos 50 e começo dos 60, no que muitos consideram um embrião da geração Hippie. Entre estes escritores, despontavam com grande destaque os escritores Allen Ginsberg, William S. Burroughs e Jack Kerouac. As obras da época eram consideradas subversivas e hedonistas, muitas vezes tratando de temas que colocavam os personagens e os próprios escritores sob uma luz de vida em decadência, o que mais do que certamente solidificou a clássica visão do escritor como alguém miserável, roto e viciado.